CRUZ DA ESTRADA
Caminheiro que passa sem rumo pela estrada sem rumo também, ao veres a cruz jogada sem prumo deixe-a em paz que pertence alguém. Passe de largo com muita cautela, tire o chapéu e diga uma prece... Não espante a borboleta que nela beija a flor da trepadeira que cresce. Aquele marco de braços abertos, pela poeira da estrada coberto, talvez marque uma triste saudade. Caminha, que a estrada te conduz, deixe em paz aquele ente que dorme na rude sombra daquela cruz.
Mario dos Santos Lima
Enviado por Mario dos Santos Lima em 25/01/2012
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |