INOCENCIA
Pobrezinha sem nada, suja, pela rua, no afã de que chegasse a noite para ter no aconchego do escuro o sorriso da lua e do sopro do vento cantos de ninar. Parou numa Igrejinha na beira da estrada, de mãos postas em sinal de oração, ajoelhada, na inocência de um anjo cheia de esperança, Pediu: - “Hoje, Senhor, é o dia das crianças; sendo criança este é meu dia também; Quero como presente uma cama quentinha e as histórias bonitas de minha mãezinha”. E a noite caiu... E ela sozinha sem ninguém, na calçada dormia feliz pôr achar Que de sua mãe ouvia tão doce cantar.
Mario dos Santos Lima
Enviado por Mario dos Santos Lima em 29/01/2012
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