DEPOIS DA PONTE
Nada além depois da ponte existe
Apenas a solidão infinda... Meu caminhar é trôpego e triste; Teu beijo me queima a boca ainda... O vento açoita meu rosto e implora: -“Volte prá ela, volte!”... e assim... Me lembro, como se fosse ontem Quando nua entre meus braços estavas Pedi: - “Não deixe que eu vá embora!”... Te implorei, entre mil beijos sem fim: -“Me chame antes de eu chegar à ponte!”... Vejo além da ponte a escuridão... Caminho... mas... se ouvir: - “volte amor!”!!! Feito louco voltarei então.
Mario dos Santos Lima
Enviado por Mario dos Santos Lima em 08/02/2012
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